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Fonte da imagem:http://umabelamentira.blogspot.com.br/2011_04_01_archive.html |
É que na verdade a gente tem que viver com o coração sempre fora do corpo. Isso implica em sermos intensos em tudo que fizermos, em colocar amor em tudo que fizermos e em tudo o que encontarmos em nosso caminho. Isso é viver com o coração para fora do corpo, ali exposto, correndo o risco de alguém roubar, arranhar, tombar nele, derrubar e até quebrar. Mas é o risco que se corre em viver assim.
A vida exige de nós intensidade. Exige o presente, exige ser presente, exige o agora. A vida detesta comida requentada, planos adiados, deixar pras segundas feiras. Porque a gente sempre acaba adiando os pedaços. E de pedaços em pedaços perdemos partes inteiras pelo caminho.
Adiamos encontros, cursos, cantos, planos, histórias, amores, perdões. Adiamos afeto, abraços, sambas e canções. Adiamos a vida por cada dia, arrastamos momentos e sobrevivemos ao invés de viver. E tudo isso porque planejamos e almejamos ser felizes, mas lá na frente, naquele futuro que sentamos e perdemos tempo planejando, planejando, planejando sem ações.
Por isso a vida exige de nós que vivamos com o coração sempre fora do corpo. Porque é esse o sentindo da vida: dividir, sentir, se expor e ser. E quem não vive assim, talvez dure um pouco mais, mas não sabe a delicia de marcar e ser marcado, não conhece a delícia da troca, não reconhece sequer o real motivo de sua existência.
É por isso que esse ano eu decidi seguir as exigências da vida e viver com o coração para fora do corpo. Meu coração é o mundo, ele é do mundo, o mundo sou eu, somos nós. Vamos viver de amor e intensidade, pois o tempo jamais esperou por quem tem medo.
Fico por aqui!
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