quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Aquele negócio no estômago!
Sei lá, é que você me dá aquele negócio no estômago. Aquele negócio que não é enjoo, nem fome. É aquele frio, quase pertinho do Pólo Norte, aquela tremidinha dos Terremotos do Japão. E toda vez parece ser a primeira e eu ainda não acostumei.
Sei lá, é que toda vez que você passa eu tento de forma tola e desconsertada, fingir que sou normal e sociável. E que não sinto aquele frio que não é fome, nem enjoo. E se fosse, seria até algo melhor.
Sei lá, é que cada vez que você me dá um "tchauzinho" de longe, eu desejo que você me dê um "oi" de tão perto que me faça parecer pateta sem saber o que vou responder. E sei lá, mas acho que não queria sentir nada disso que eu sinto, mas sinto muito.
Sei lá, é que fico imaginando como deve ser a sua voz e a sua gargalhada quando um dia, se por acaso, eu tiver a oportunidade de comentar sobre a inveja que tenho do seu cabelo mais volumoso que o meu. E eu fico aqui pensando se prolongaríamos o assunto ou seria somente mais um papo frouxo para não nos desapontarmos assim de cara. E eu fico aqui torcendo: "Não me desaponte!".
Sei lá, é que talvez isso não dê em nada. Talvez eu nunca receba seu "oi" ou te faça dar gargalhadas, mas eu fico aqui... E continuo aqui... Sentindo aquele negócio no estômago que não é forme e nem enjoo.
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