Quem vive de extremos, acaba vivendo de perdas, acaba vivendo de generalizações, acaba vivendo pela metade. Nem muito e nem tão pouco. Quem chegou aos extremos um dia vai saber, que nem muito e nem tão pouco. O que conforta mesmo é viver no equilíbrio.
Quem amou muito, de força exagerada, beirou a doença da obsessão sabe o que perdeu, sabe o que realmente não viveu. Quem nunca amou, que se privou disso o tempo inteiro, também sabe o que perdeu e vai saber realmente o que deixou de viver. Já quem amou, simplesmente amou, sem se importar com o que vinha, com o que ia, quem soube moderar a dose, quem soube tatear os sentimentos e se doar, encontrou ali o equilíbrio.
É bem verdade que o extremo cega, bloqueia. Essa história de 8 ou 80 a gente perde ai 72 números que podem ser interessantes, que podem somar, dividir, multiplicar ou subtrair. Quem vive de extremos também fica surdo, fica mudo, perde o passo, tropeça muito.
Mas também é bem verdade que temos que passar por eles, temos que extremar as coisas, experimentar os pólos, para que assim possamos filtrar o que nos apetece e pisar firme na corda bamba, sem cambalear, ir em frente encontrando o equilíbrio.
Afinal até os extremos têm seu lado positivo, seria exagerado demais anular isso, seria pensar de forma extrema!
Fico por aqui.
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