Relacionamentos findam, isso é fato. Com esse fim, se finalizam também projetos futuros, alguns suspiros, parte do amor e até mesmo o respeito.
Os planos feito em dupla, dão lugar à um vazio imenso e o frio na barriga não passa de ansiedade e medo da solidão. Há medo da troca, há medo de quem ocupará o seu lugar e as coisas se embaralham. No lugar do amor voraz, desapontamento, dor e até ódio.
Mas em tempos de redes sociais tudo acontece muito rapidamente, aliás, parece mesmo uma regra para se manter lá. E da mesma forma que os relacionamentos "duradouros" brotam como afronta aos que não colecionam muitas curtidas e não têm uma vida badalada, eles se findam, pois foram construídos por diversos motivos, menos com a intenção de descobrir o verdadeiro amor com paciência e coragem.
E lá vamos nós para as superações mais rápidas em troca de likes, em troca de uma conexão com a visão do outro. E lá vamos nós para as postagens de felicidade exagerada, para as baladas mais animadas, saídas fascinantes e o "Olha só como me basto!"
E de que valeu? E qual foi o real sentido do começo? Isso tudo para provar pra quem?
E quando se pega só, naquela imensidão de sentimentos frouxos e vazios, sabe-se bem que a felicidade exagerada não passa de uma fantasia, de uma dívida com quem o acompanha nas redes sociais, mas de contra partida, uma puta falta de respeito consigo mesmo.
Não precisa explanar a fossa e nem deixar se enterrar por um fim, porque não acabou ali, você e a vida continuam. Porém saiba que essa felicidade excessiva e falsa é uma afronta, mas é uma afronta baixa à você mesmo.
Respeite o fim!
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